Na minha opinião o coletor menstrual (também chamado carinhosamente de copinho) foi o produto menstrual mais revolucionário nos últimos tempos.
Lembro que quando ouvi falar do coletor eu estava vendo um vídeo no youtube sobre endometriose e caí em um canal de uma menina que falava sobre coletores, uma menina britânica, ela fazia um diário menstrual e contava as experiências com as dolorosas menstruações (era endometriose) e os coletores e absorventes de pano.
Achei muito curioso e lembro que na época procurei para comprar no Brasil e não achei, nem mesmo pela internet. Desisti. Logo depois eu parei de menstruar, então fiquei acompanhando o canal dela só por curiosidade, mas adorava vê-la comparando modelos.
O coletor é um “copinho” que deve ser inserido no canal vaginal para coletar o sangue. É mais ou menos o que um absorvente interno faz, mas de uma forma mais saudável (por não possuir produtos químicos), mais sustentável (não é descartável).
Fiquei impressionada como nos últimos anos várias amigas e alunas minhas se tornaram adeptas do coletor.
Mas lógico que existem dificuldades, entre elas trocar o coletor fora de casa, principalmente em banheiros públicos. É preciso levar uma garrafinha de água etc… Mas quem ama os coletores não se intimida por esse fato. Além disso, no início algumas mulheres demoram para se adaptar, seja para achar a dobra de inserção correta, o modelo adequado ou o tamanho indicado. Mas uma vez vencida essa barreira o amor ao coletor parece ser um caminho sem volta.
Você já usou/usa o coletor? Já usou de desistiu? Usa e ama? Me conta um pouquinho da sua experiência!
Texto: Patrícia Broda Guim para @fertilidadepositiva