Indução de Ovulação

A estimulação ovariana também conhecida como indução de ovulação tem como objetivo estimular o crescrimendo dos folículos ovarianos, aumentando a chance de ovulação bem sucedida e consequente gestação.

A estimulação ovariana geralmente é realizada durante tratamentos de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro, porém ela pode ser usada em tratamentos mais simples, como o coito programado. Na maioria das vezes o processo é feito por meio de comprimidos, mas pode ocorrer também através de injeções.

Para a estimulação ovariana é extremamente importante que o médico solicite exames de ultrassom para o acompanhar o desenvolvimento folicular. Geralmente o primeiro exame ocorre no 2º ou 3º dia da menstruação no intuito de verificar se está tudo adequado para que se possa iniciar o tratamento. Depois o exame deve ser repetido com intervalos entre 2 e 5 dias levando em consideração o desenvolvimento folicular. O objetivo é atingir pelo menos um folículo com o diâmetro de 18 mm e o endométrio possuir espessura superior a 7 mm.

Apesar desse procedimento requerer acompanhamento médico, muitas mulheres tomam esse tipo de remédio por conta própria. É preciso alertar que essas medicações são arriscadas se tomadas sem o acompanhamento adequado. Infelizmente já vi casos em que os médicos não solicitaram os exames necessários durante o processo de indução, fazendo a chamada “indução no escuro”, em que ele não acompanha por ultrassonografia o crescimento dos folículos e não faz o ajuste da dose durante o processo. Por favor, procure um profissional responsável.

Obs: Os nomes dos medicamentos não foram citados propositalmente. Não passo esse tipo de informação por inbox. A automedicação pode ser perigosa e induções de ovulação realizadas de maneira inadequada podem gerar graves consequências, entre elas a esterilidade definitiva e a morte.

Texto: Patrícia Broda Guim para @fertilidadepositiva

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