Esses dias estava conversando com uma amiga e ela me contou que após alguns anos de casamento eles tentaram engravidar e não conseguiram. Fizeram exames e o espermograma deu alterado.
Assim como qualquer casal eles tomaram um susto e a reação principal foi: Eu nunca pensei que isso pudesse acontecer. Achei que éramos saudáveis! Se tivéssemos feitos exames pré-nupciais teríamos descoberto isso antes e poderíamos ter tratado.
Fato é… o tempo passou e agora passa ainda mais rápido, tanto pela idade deles, quanto pela vontade de engravidar e precisar se submeter a exames e tratamentos, adiando o processo.
É para trazer esse assunto que hoje escrevo sobre pesquisar ou não pesquisar infertilidade quando ainda não há sintomas.
Em primeiro lugar quero deixar claro que para a saúde pública, pesquisar infertilidade só como check-up não é indicado. Não há estudos que mostrem que isso deva ser feito de rotina e é por isso que o sistema público dos países (sejam eles ricos ou não) geralmente não cobrem esses exames como check-up.
Mas vamos partir do princípio que você tem um plano de saúde ou pode pagar.
Quais valem a pena fazer? O que você deve ter em mente?
1-Alguns exames são baratos e não invasivos. Por exemplo exames de sangue e espermograma.
2-Outros exames não são tão baratos, mas são cobertos pelo plano e também não são invasivos. Como a ultrassonografia.
3-Por fim temos exames caros e invasivos. Alguns exames de sangue específicos, exames que verificam as trompas, entre outros.
Na minha opinião vale realizar os exames baratos e não invasivos. E se couber no seu bolso você acrescenta mais algum.
Não estou falando de 20 exames, OK?! Estou falando de pouca coisa.
E você precisa saber que exames hormonais enquanto você toma pílula no geral não servem para analisar se está tudo bem, pois a pílula mascara os resultados. E lembre-se de que um exame feito hoje vai te dar a resposta de como as coisas estão HOJE e não daqui 5 anos, certo?
Se você pode fazer um check-up e deseja fazer, faça. Você pode descobrir algo com antecedência e facilitar a sua vida lá na frente.
Texto: Patricia Broda Guim para @fertilidadepositiva