Alô Alô galera da Percepção da Fertilidade!
Sei que muita gente segue a página procurando mais informações sobre como monitorar o ciclo menstrual de maneira natural e que a temperatura basal é uma das formas mais utilizadas para isso.
Eu amo a temperatura basal. Acho incríveis as informações que ela nos dá, indicando desde possíveis problemas na tireóide, passando por deficiência de progesterona, ou até mostrando ciclos anovulatórios. (Lembrando que não é possível fazer diagnósticos por meio da temperatura basal, mas podemos ter pistas de que algo não vai bem.) Ou seja, a temperatura basal é uma ferramenta super interessante. Mas há uma confusão muito comum em que as mulheres acham que por meio de um gráfico de temperaturas é possível prever a ovulação. Mas não é bem assim.
A temperatura do corpo sobre APÓS a ovulação ocorrer, pois é a progesterona que causa esse aumento. E a progesterona é liberada pelo corpo lúteo, que sua vez surge DEPOIS da ovulação.
Então a temperatura basal não serve para as #tentantes saberem quando estão propícias a engravidar, mas serve para saber se de fato houve relação se.xual nos melhores dias (acreditem, muitas tentantes passam ciclos e ciclos tento relações fora do período adequado).
A temperatura não serve para as #evitantes saberem, durante a fase folicular, quando está “liberado”, mas ela serve para avisar que a ovulação já ocorreu e agora dá para ter relação sem medo até a chegada da próxima menstruação.
Vale a pena medir a temperatura basal? Vale demais. Ela serve como um fator extra de checagem do muco e métodos que envolvem mais de uma forma de análise chegam até 99,6% de eficácia contraceptiva, o que quer dizer que a ovulação é muito fequentemente indentificada da maneira correta.
O recado principal é: Não ache que a sua temperatura basal irá te avisar quando a ovulação está chegando, ela te indicará quando ela já ocorreu.
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Texto: Patrícia Broda Guim para @fertilidadepositiva