Inseminação Artificial

A inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina (IIU), é uma técnica de reprodução assistida em que o sêmen é colocado diretamente no útero, fazendo com que as chances de gravidez aumentem.

Geralmente o procedimento é indicado para casais em que o homem possui alterações leves no espermograma (baixa quantidade ou baixa qualidade de espermatozoides), ou quando a mulher possui problemas em relação à ovulação.

Em alguns casos a inseminação artificial é feita durante um ciclo natural, isso quer dizer que não há estímulo para a ovulação acontecer, o médico encontra o momento mais adequado para fazer o procedimento sem o auxilio de medicamentos. Em outros casos é possível que o protocolo envolva a estimulação ovariana em que a mulher tomará remédios indutores e fará o acompanhamento para avaliar o crescimento dos folículos, e o médico indicará a hora de realizar a inseminação.

O sêmen coletado é preparado para que os melhores espermatozoides permaneçam na amostra. A etapa final do procedimento é inserir, por meio da va.gina, um fino catéter até o útero e ali deixar os espermatozoides. Esse processo “encurta” o caminho que os espermatozoides precisam fazer, mas a fecundação do óvulo ainda ocorre na trompa, logo, casais em que a mulher possui as trompas ausentes ou severamente obstruídas (por laqueadura ou outra causa), não são elegíveis para esse tipo de tratamento.

O procedimento é indolor, tanto para a mulher, quando para o parceiro.

A inseminação artificial não é um tratamento complexo e as chances de sucesso são entre 20 e 30% dependendo da causa da infertilidade.

Texto: Patrícia Broda Guim para @fertilidadepositiva

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