Para quem mede a temperatura basal essa é uma das regras mais importantes. Para confirmarmos uma ovulação precisamos analisar a interação entre as temperaturas.
No gráfico o que procuramos é uma subida de temperatura indicando a ovulação e dividindo a fase folicular da fase lútea.
Logo, você terá temperaturas mais baixas, uma subida (Shift) e temperaturas mais altas.
Tendo isso em mente você vai levar em conta as 6 temperaturas mais baixas ANTES das 3 temperaturas mais altas depois da subida.
Parece difícil, né? Vamos ver um exemplo para facilitar:
Temperatura baixa 1: 36.1
Temperatura baixa 2: 36.2
Temperatura baixa 3: 36.2
Temperatura baixa 4: 36.3
Temperatura baixa 5: 36.1
Temperatura baixa 6: 36.2
A temperatura mais alta entre essas é: 36.3
Temperatura alta 1: 36.6
Temperatura alta 2: 36.5
Temperatura alta 3: 36.6
A temperatura mais baixa entre essas é: 36.5
A temperatura mais alta entre as 6 (36.3) deve ser pelo menos 0,2 graus Celsius menor do que a menor das próximas 3 (36.5). Nesse caso temos uma ovulação confirmada por meio da temperatura basal já que a diferença entre 36.3 e 36.5 é de 0.2.
Existem gráficos de exceção em que a temperatura sobe vagarosamente e existe gráfico que pode haver uma queda entre as temperaturas mais altas, são os chamados gráficos de exceção. Dica: Os gráficos de exceção você irá encontrar no meu livro Fertilidade Positiva.
Você mede a sua temperatura basal? Consegue interpretar seus gráficos? Me conta a sua experiência!
Texto: Patrícia Guim para @fertilidadepositiva
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