Vou elencar aqui os MEUS critérios para a escolha de um bom ginecologista (mas vale para qualquer outro profissional).
- Me ouvir. Não há profissional pior do que aquele que não ouve. Cada paciente tem as suas queixas e o profissional precisa estar disposto a ouvir com atenção.
- Individualizar o tratamento. Se o profissional vai apenas fazer “mais do mesmo” como por exemplo passar a pílula X porque é isso que ele faz com todas, então ele não é um bom profissional para mim.
- Passar os exames adequados. Claro que esse ponto é muito difícil para uma pessoa leiga avaliar, porém seguem dois sinais de alerta para te ajudar. A- Se ele passar uma lista interminável de exames de sangue, por exemplo. Ou indicar o laboratório ou clínica específica, não aceitando que você realize em outro local. B- Se depois dos exames preliminares não houver diagnóstico e você continuar com a mesma queixa e o profissional simplesmente falar que “está tudo bem nos exames” e não complementar a investigação.
- Ter boa vontade para tirar dúvidas. Para te ajudar no ponto acima você pode fazer perguntas. Pergunte o motivo dos exames, para que eles servem. Se o profissinal desconversar ou fizer pouco caso você já sabe.
- Ter conduta baseada em evidências. Eu sei que esse aspecto também não é fácil para uma pessoa leiga avaliar, mas existem sinais de alertas fáceis de serem percebidos. Por exemplo um médico que só faz cesariana ou tem uma taxa altíssima de cesariana. Um médico que diz que DIU ou pílula são a.b0rti.vos ou que é contra v.4.c ina. Esse médico não segue a ciência básica, logo há uma grande probabilidade de não seguir a ciência em várias condutas. Ressalva: O que EU procuro em um médico é que ele aja de acordo com a ciência, não de acordo com as suas crenças pessoais, ok?
- Me tratar como igual. O papel do profissional é me informar os prós e os contras. O médico sabe mais da parte técnica, mas quem conhece o meu corpo sou eu. Além disso, a saúde é minha e quem toma a decisão final sou eu.
E para você? Quais são os pontos importantes?
Texto: Patrícia Broda Guim para @fertilidadepositiva
Fertilidade Positiva 