Mittelschemerz (dor do meio ou dor de ovulação)

Mittelschemerz (em alemão) é traduzido para o português como dor do meio. Ao ler os livros que falam sobre Percepção da Fertilidade, provavelmente você irá se deparar com esse termo que se refere à dor de ovulação que é um sinal secundário que pode ser percebido durante o ciclo menstrual.

Há duas hipóteses principais para a causa da dor. A primeira é que o crescimento do folículo comprime a parede do ovário, causando desconforto. A segunda hipótese é que quando o folículo se rompe liberando o óvulo, o liquido que estava dentro dele vaza para a cavidade pélvica causando irritação e dor.

De toda forma não se sabe ao certo qual o motivo da Mittelschmertz, mas ela é presente para muitas mulheres.

As mulheres que controlam o ciclo conseguem observar padrões em relação a dor e à ovulação. Algumas notam que a dor aparece antes e continua até depois da ovulação, durando dois ou três dias. (Isso pode ajudar bastante as mulheres que desejam engravidar a planejar as relações sexuais em épocas mais propícias para uma gestação ocorrer.) Outras a percebem como uma dor súbita e mais intensa, que dura poucos minutos e geralmente bate com o dia da ovulação.

É importante lembrar que isso não pode ser usado como único marcador da ovulação. Não é um sinal primário, mas é bastante útil como sinal secundário. A maioria das mulheres que sente a dor de ovulação pode dizer se é do lado direito ou esquerdo, dando pistas de qual ovário liberou ou iberará o óvulo.

Se você não sente essa dor de ovulação não quer dizer que você não ovula, ok? A maioria das mulheres não sente e ovula normalmente.

E sabe o que mais é interessante? Algumas mulheres após começarem a ter mais consciência corporal por meio da percepção da fertilidade passam a notar essa dor. Ou melhor, a dor sempre existiu, mas elas nunca fizeram essa correlação.

Você já conhecia a Mittelschmertz? Você a sente? Quanto tempo ela costuma durar? Você já fez a correlação entre a dor e o dia da ovulação? A dor vem antes? Depois? No dia? Conta pra mim!

Texto: Patricia Guim para @fertilidadepositiva

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